terça-feira, 12 de agosto de 2014

TRIBUNA LIVRE

&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&Prêmio Intelectual do Ano – DÊ O SEU VOTO para Nelly Novaes Coelho

 

De 01 de agosto a 15 de setembro de 2014, todas as pessoas interessadas em cultura podem manifestar a sua escolha para o Intelectual do Ano da UBE (União Brasileira de Escritores), que receberá em novembro o troféu Juca Pato.
O troféu Juca Pato é oferecido há 52 anos pela UBE a personalidade que, pela via do livro, tenha obtido repercussão nacional no ano anterior.
Para a edição de 2014 do Prêmio Intelectual do Ano, duas candidaturas cumpriram as formalidades exigidas pelo regulamento – publicação de livro de impacto no ano anterior e indicação da inscrição por 30 associados da UBE. Concorrem ao prêmio a professora, escritora e crítica literária Nelly Novaes Coelho, com o livro Escritores brasileiros do século XX – Um Testamento Crítico, e o cineasta e escritor João Batista de Andrade, com o romance Confinados.
Os escritores abaixo arrolados apresentaram a candidatura da Profª Nelly Novaes Coelho e, agora, pedem o seu voto para a eminente candidata:
 
Cyro de Mattos
Edla van Steen
Sábato Magaldi
Caio Porfírio Carneiro
Dirce Lorimier Fernandes
Deonísio da Silva
Roniwalter Jatobá
Alaor Barbosa
Antonio Luceni
Raquel Naveira
Djama Allegro
Gabriel Kwak
Hugo Pontes
Marco Aqueiva
Ruy Câmara
Maria de Lourdes Alba
Araken Passos Vaz Galvão Sampaio
Jeanette Rozsas
Roberto Villani
Sonia Sales
Maria Áurea de Assis Moura Laguna
Oswaldo Coimbra
Enéas Athanázio
Ana Luíza Almeida Ferro
Silas Correia Leite
Luiz Antonio Cardoso
Edson Amâncio
Aricy Curvelo
Clodomir Monteiro
Olga de Sá
Helder Câmara
Giselda Penteado Di Guglielmo
Francisco Moura Campos
Sonia Cintra
Alice Spindola
Anderson Braga Horta
Eunice Arruda
Nicodemos Sena
 
Veja como votar.
Com o objetivo de ampliar a divulgação do prêmio, a UBE, sob a presidência de Joaquim Maria Botelho, decidiu abrir o processo eleitoral para todos os amigos do livro. Anteriormente, a eleição era restrita a associados da UBE e representantes de entidades como academias de letras e universidades. A partir de 2014, qualquer pessoa pode manifestar o seu voto, por meio de mensagem de correio eletrônico para secretaria@ube.org.br
Também serão aceitos votos por carta, que deve ser enviada ao seguinte endereço:
UBE – União Brasileira de Escritores, a/c Secretaria, Rua Rego Freitas, 454 – conjunto 121, Vila Buarque, CEP 01220-010, São Paulo – SP. Mais informações: telefone 11 3231-4447.
 
A nossa candidata NELLY NOVAES COELHO.
Vida & Obra.
Nelly Novaes Coelho nasceu na capital de São Paulo, em 17 de maio de 1922, pouco depois da Semana de Arte Moderna. Pertence ao tronco dos Novaes, um dos mais antigos do Vale do Paraíba. Paixões desde a infância: música e literatura. Faz os primeiros estudos no Externato São José e estudos de piano com professor particular. Adolescente, completa o curso de pianista no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, onde foi aluna de Mário de Andrade, em História da Música, pouco antes de ele se desligar do cargo de Professor Catedrático. Dedica-se intensamente aos estudos de piano; vence o Concurso “Maestro Cantú” (para aperfeiçoamento pianístico na Itália), mas a sonhada carreira de pianista frustrou-se, por circunstâncias adversas (o início da II Guerra Mundial/1939 impede os fundamentais estágios de estudo na Europa e, terminada a guerra, em 1945, os caminhos já eram outros).
“Nel mezzo del camin”, já casada e mãe, outro projeto surge: o de tornar-se Professora. Volta aos estudos: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (Rua Maria Antônia/SP), área de Letras Neo-Latinas (Licenciatura, 1959). Concluído seus estudos, colaborou com o Prof. Luiz Amador Sanchez, titular do Deptº de Literatura Espanhola e Hispano-Americana.
Em 1960, inicia a carreira de docente universitária, como professora-assistente do Prof. Antônio Soares Amora, área de Literatura Portuguesa.
Em 1961, acumula esse cargo com o de professora titular de Teoria da Literatura, na Faculdade de Letras de Marília (onde lecionava nos fins de semana). Segue a carreira universitária: doutora em Letras (USP, 1967), livre docência (USP, 1977). Professora-adjunta (USP, 1981) e professora titular de Literatura Portuguesa (USP, 1985).
Nesse período, inicia-se como crítica e ensaísta literária, colaborando no Suplemento Literário de “O Estado de São Paulo”. Especializa-se em Literatura Contemporânea (portuguesa e brasileira). No decorrer da carreira acadêmica, entrega-se à docência e à crítica, publicando em jornais e revistas do Brasil e do exterior.
Como intelectual atuante, desde 1961 participa de congressos e seminários nacionais e internacionais, apresentando comunicações, posteriormente publicadas nos Anais. Em decorrência dessa atividade, torna-se membro de várias instituições culturais: APCA-Associação Paulista de Críticos de Arte (presidente em 1990); UBE-União Brasileira de Escritores de São Paulo; IHGSP-Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo; Instituto Internacional de Literatura Ibero-Americano (Pennsylvania/USA); APC-Association pour La Pensée Complexe (convidada por Edgar Morin); Fulbright Alumini Association (Washington-USA); AEILIJ-Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil e membro-correspondente de várias Academias de Letras nacionais.
Em 1964, como bolsista da Fundação Calouste Gulbenkian/Lisboa, faz seu primeiro estágio de estudos em Portugal, em pesquisas para embasamento de sua futura tese de doutorado sobre Aquilino Ribeiro.
Em 1966, inicia a carreira de escritora, com a publicação de O ensino da literatura, obra destinada à formação de professores, na área da Literatura, e que propunha princípios teóricos e respectivas práticas analíticas, visando a introdução dos estudos literários, desde as primeiras séries escolares, conforme exigência da nova Lei de Diretrizes e Bases nº 4.024/1961.
A esse livro de estreia seguem-se novos títulos, conforme foram sendo exigidos pelo desdobrar da carreira universitária e intensa participação em congressos, colóquios e estágios de estudos ou docência, realizados no Brasil e no exterior.
Como docente e pesquisadora, em 1970 ministrou curso de Cultura e Literatura Brasileira, na Faculdade de Letras/Lisboa e, em 1979, na UCLA-California University/Los Angeles (bolsista da Fulbright Foundantion/USA). Em 1980, em face do novo boom de Literatura Infantil em expansão, criou na USP-Universidade de São Paulo/Área de Letras o curso Estudos Comparados de Literatura Infantil/Juvenil (diurno/noturno, graduação/pós-graduação). Foi uma das pioneiras como docente a trabalhar com a interdisciplinaridade. Ministrou vários cursos de especialização na USP a professores de Ensino Médio a partir da literatura.
Ao longo da carreira, exerceu vários cargos administrativos ou acadêmicos: Chefe-suplente do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da FFLCH/USP; vice-diretora do CEP-Centro de Estudos Portugueses/USP; membro fundador e presidente do CELIJU-Centro de Estudos de Literatura Infantil e Juvenil; diretora do CELAB-Centro de Estudos Luso-Afro-Brasileiros de LIJ; diretora da APCA-Associação Paulista de Críticos de Arte (setor Literatura) e outros. Sua obra publicada abrange dezenas de livros sobre Literatura Contemporânea, Teoria Literária, Estratégias de Ensino e Educação. Destacam-se O ensino da literatura, 1966; Mário de Andrade para a nova geração, 1970; Escritores portugueses, 1973; Escritores portugueses do século XX/Lisboa, 2007; Literatura e linguagem, 1974; Guimarães Rosa, 1975; Literatura: arte, conhecimento e vida, 2000; A literatura infantil, 1980; Panorama histórico da literatura infantil/juvenil brasileira, 1982 e 2006; Dicionário crítico de escritoras brasileiras, 2002; O conto de fadas (Símbolos/Mitos/Arquétipos), 2003; Primeiro dicionário escolar, 2005, e outros. Dentre as antologias: Ética, solidariedade e complexidade (Edgar de Assis Carvalho, Maria da Conceição de Almeida, Nelly Novaes Coelho, Nelson Fiedler Ferrara, Edgar Morin. 1998); Edgar Morin religando fronteiras (Edgar Morin, André Baggio, Nelly Novaes Coelho, Humberto Mariotti, Mauro Maldonato. Org: Tania M. K Rosing e Nurimar Maria Falci. 2004). Sua produção abrange ainda várias centenas de artigos e ensaios sobre literatura contemporânea do Brasil e Portugal, publicados em jornais e revistas nacionais e do exterior.
Entre os prêmios e distinções recebidos, destacam-se: Prêmio Internacional Bocage (Ministério da Educação e Cultura de Lisboa/1966); Prêmio Especial/Ensaio-APCA, 1983; Prêmio Jabuti-Ensaio/Câmara Brasileira do Livro, 1975; Medalha Clara Ramos/UBE-RJ, 1993; Troféu Jaburú-Personalidade do Ano 1998/Conselho Estadual de Cultura, Goiânia; Título de Comendadora/UMATI-Universidade do Minho/Portugal, 1997; Troféu Vasco Prado/10ª Jornada Nacional de Literatura. Passo Fundo/RS, 2003; Medalha Imperatriz Leopoldina/HIGSP, março de 2001, e Comenda D. Pedro I/HIGSP, setembro de 2011.
Aposentada pela USP, em 1992, prossegue em atividade, dedicada à pesquisa e análise da Literatura Contemporânea Brasileira e Portuguesa em produção.
 
Obra publicada em 2013 (requisito para a candidatura ao Prêmio Juca Pato):
Escritores Brasileiros do Século XX – Um Testamento Crítico foi lançado no dia 29 de maio de 2013, na Casa das Rosas (São Paulo). Na ocasião, em homenagem à autora Nelly Novaes Coelho, que completara 91 anos de vida e 50 de docência universitária e exercício da crítica literária, falaram os escritores Ignácio de Loyola Brandão e Cyro de Mattos, e os críticos Fábio Lucas e Benjamin Abdala Jr. (Assista ao vídeo do lançamento clicando em: http://www.youtube.com/watch?v=mzRiX-0p_N4
O livro.
Escritores brasileiros do século XX, de Nelly Novaes Coelho (Professora Titular da USP – Universidade de São Paulo), é a suma de 50 anos de pesquisas, leituras e releituras de obras apresentadas em cursos universitários, no Brasil, Portugal e Estados Unidos da América. Nesse livro, de 976 páginas, a Autora reúne e analisa a obra de 81 escritores. Ao lado dos mais conhecidos (Jorge Amado, Graciliano Ramos, Guimarães Rosa, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, João Ubaldo Ribeiro, Ignácio de Loyola Brandão...) aparecem nomes que a insensibilidade crítica e o desinteresse do “mercado” colocaram numa espécie de “limbo” (Cornélio Pena, Adonias Filho, Murilo Rubião, Victor Giudice, Campos de Carvalho, Gustavo Corção, Alcides Pinto...) e outros que o desinformado (ou defraudado?) “público” precisa conhecer (Vicente Cecim, Olavo Pereira, Agrippino de Paula, Fausto Antonio, Guilherme Dicke, Mora Fuentes, Samuel Rawet, Alaor Barbosa...).
No testemunho desses escritores manifesta-se a crise de paradigmas que afeta uma sociedade cansada de si, de Deus, das ideologias... e de todas as velhas e arraigadas crenças – mas que, entretanto, não parece ter ficado mais livre e feliz no caos liberticida e materialista em que o “mundo novo” (moderno ou “pós-moderno”) a engolfou.
Escritores brasileiros do século XX é, como diz o subtítulo, o Testamento Crítico de uma intelectual que sempre pugnou em defesa da língua e da literatura brasílicas, e por meio do qual a autora entrega um legado de conhecimento e sensibilidade crítica à atual e às novas gerações de leitores deųte nosso imenso – mas ainda inculto – país.
Tatiana Belinky: “Livro fascinante, fruto de amplas e profundas pesquisas, estudos, leituras e, claro, ideias, conclusões, hipóteses e mesmo perguntas da sua ilustre autora – esta incrível Nelly Novaes Coelho. Ela, a querida e sempre admirada mestra Nelly, com as suas posturas ético-filosóficas, ‘antigas’, contemporâneas, modernas e até ‘pós-modernas’, bem fundamentadas e eruditas, sem deixarem de ser otimistas”.
 
Juca Pato.
Personagem idealizado pelo cartunista Belmonte, era o herói de tiras de quadrinhos publicadas no jornal Folha de S. Paulo, nas décadas de 1930 a 1960. Simbolizava o homem de classe média, de olhar crítico e inteligência aguda, que desancava os poderes e aguilhoava os malfeitos das autoridades. Belmonte, em razão do espírito contestador do seu personagem, foi proibido de entrar na Alemanha de Hitler, tendo sido considerado persona non grata, antes mesmo de deflagrada a Segunda Grande Guerra. Marcos Rey, diretor da UBE em 1962, propôs a instituição do prêmio Intelectual do Ano, criando o troféu Juca Pato para simbolizar o escritor brasileiro, mal pago e inconformado, embora insistentemente produtivo.
 
O prêmio.
O Prêmio Intelectual do Ano foi concebido na antessala do golpe militar de 1964. Talvez seja por isso que o gesto de entrega do Troféu Juca Pato ao seu ganhador tenha se notabilizado como uma espécie de “pièce de résistance” no panorama contemporâneo da cultura brasileira.
Seu criador, em 1962, o escritor Marcos Rey, diria, tão logo iniciado o regime militar no país, que “a imagem do Juca, mesmo sem legendas, amordaçada, imobilizada em bronze, é presença incômoda para a ditadura”. E, não por coincidência, mas por ligação íntima com o governo que seria deposto, o então ministro Santiago Dantas, vaticinaria em seu discurso ao receber o Juca Pato, em 1963:
“O nosso esforço se legitima na medida em que formos capazes de lutar contra a opressão, que muda de formas ao longo da história. E será por esta senda de reflexão sobre o país e seus problemas; sobre nossa cultura e soberania e tudo que as ameaça; será sempre por esse caminho que o Prêmio Intelectual do Ano irá se firmar como dos mais valorosos em nosso país”.
O Juca Pato é uma réplica do personagem idealizado pelo jornalista Lélis Vieira e imortalizado pelo ilustrador e chargista Benedito Carneiro Bastos Barreto, o Belmonte (1896-1947). A escultura ganhou vida pelas mãos do artista húngaro László Zinner, cuja obra foi tema de recente exposição em São Paulo.
A caricatura criada por Belmonte retratava um sujeito simples, trabalhador e honesto, que representava o típico paulistano da classe média. Nacionalista, inteligente e culto, era o alter ego do seu criador que, com sua arte, foi colaborador de Monteiro Lobato e Viriato Correia.
 
O outro candidato: João Batista de Andrade.
Embora peçamos o seu voto para Nelly Novaes Coelho, não poderíamos deixar de reconhecer os méritos do escritor, cineasta e doutor em Comunicações pela USP, João Batista de Andrade, cuja candidatura valorizar o pleito. Tanto na literatura quanto no cinema, iniciou carreira artística ainda estudante da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Escritor, cineasta, ativista cultural e político, pensador, João Batista de Andrade foi secretário de Cultura do Estado de São Paulo, quando criou o PROAC – Programa de Ação Cultural – e é presidente da Fundação Memorial da América Latina. Como escritor seu primeiro livro é Perdido no meio da rua, 1989. Depois veio o juvenil A terra do deus dará, 1991, os romances Um olé em Deus, 1997, O portal dos sonhos, 2001, e sua tese de doutorado “O povo fala”, 2002. Em 2013, lançou seu sexto livro: Confinados, memórias de um tempo sem saídas, ficção em que seus personagens, visionariamente, convivem com situações de conflito social e político semelhantes às que se veem atualmente pelas ruas do país.
No cinema, com 17 longas-metragens e inúmeros filmes para TV e circuitos alternativos, tem uma carreira premiada nacional e internacionalmente, com títulos como os clássicos “Liberdade de Imprensa”, 1967, “Doramundo”, 1978, “Wilsinho Galiléia”, 1987, “O home que virou suco”, 1980, “Céu Aberto”, 1985, “O País dos Tenentes”, 1987, “O Tronco”, 1998, “Vlado, trinta anos depois”, 2005 e “Veias e vinhos, uma história brasileira”, 2006.
Seu trabalho também foi reconhecido pela dedicação em defesa dos Direitos Humanos. Dessa lista, o mais recente é o XXX Prêmio Direitos Humanos “Franz de Castro Holzwarth”, que lhe foi outorgado no início de junho de 2014 pela Ordem dos Advogados do Brasil/OAB.
 
Quem já venceu.
O Prêmio Intelectual do Ano, da UBE – União Brasileira de Escritores, é entregue anualmente a personalidade que, pela via do livro, tenha apresentado tema para debate e reflexão que alcançou repercussão nacional. O troféu Juca Pato, que simboliza o prêmio, é entregue ao candidato eleito no ano posterior ao do lançamento do livro.
Ao longo de sua história os vencedores do concurso Intelectual do Ano foram:

Homenageado
Ano de entrega
Obra (publicada no ano anterior)
Santiago Dantas
1963
Política Exterior Independente
Afonso Schmidt
1964
Tempo das Águas
Alceu Amoroso Lima
1965
Revolução, Reação e Reforma
Caio Prado Jr.
1966
A Revolução Brasileira
Cassiano Ricardo
1967
Poemas Escolhidos
Érico Veríssimo
1968
O Prisioneiro
Menotti Del Picchia
1969
Deus Sem Rosto
Jorge Amado
1970
Tenda dos Milagres
Pedro A. O. Ribeiro Neto
1971
Pastor do Tédio
Josué Montello
1972
Cais da Sagração
Cândido Mota Filho
1973
Contagem Regressiva
Afonso Arinos M. Franco
1974
Rodrigues Alves, Vida e Obra
Raimundo Magalhães Jr.
1975
Olavo Bilac e sua Época
Juscelino Kubitschek
1976
Meu Caminho para Brasília
José Américo de Almeida
1977
Antes que me esqueça
Luís da Câmara Cascudo
1978
O Príncipe Maximiliano no Brasil
Sobral Pinto
1979
Lições de Liberdade
Sérgio Buarque de Hollanda
1980
Tentativas de Mitologia
Dalmo de Abreu Dallari
1981
Futuro do Estado
Paulo Bomfim
1982
Praia de Sonetos
Carlos Drummond de Andrade
1983
A Lição do amigo
Cora Coralina
1984
Vintém de Cobres – Poemas de Goiás
Fernando Henrique Cardoso
1985
Edição na França de “Les Idées à leur Place”
Frei Beto
1986
Fidel e a Religião
Antonio Callado
1987
O amor nos tempos de cólera
Abguar Bastos
1988
Pantofagia ou Estranhas Práticas Alimentares na Selva
Barbosa Lima Sobrinho
1989
O Problema da Imprensa
Dom Paulo Evaristo Arns
1990
Clamor do Povo pela Paz
Ledo Ivo
1991
Crepúsculo Civil
Fábio Lucas
1992
Mineiranças e Fontes Literárias Portuguesas
Raquel de Queiroz
1993
Memorial de Maria Moura
 
1994/95
– Não houve concurso em razão da perda da sede da UBE
Marcos Rey
1996
Os Crimes do Olho de Boi
Luís Fernando Veríssimo
1997
Novas Comédias da Vida Privada
Sábato Magaldi
1998
Panorama do Teatro Brasileiro
José Mindlin
1999
Uma Vida Entre Livros
Jacob Gorender
2000
Marxismo sem Utopia
Otávio Ianni
2001
Enigmas da Modernidade
Salim Miguel
2002
Eu e os Corroiras
Gilberto Mendonça Telles
2003
Contramargem
Alberto Costa e Silva
2004
Um Rio Chamado Atlântico
Luiz Gonzaga Beluzzo
2005
Ensaios sobre Capitalismo
Luiz Alberto Moniz Bandeira
2006
Formação do Império Americano
Samuel Pinheiro Guimarães
2007
Desafio Brasileiro
Antonio Cândido
2008
Um Funcionário da Monarquia
Lygia Fagundes Telles
2009
Conspiração das Nuvens
 
2010
Não houve concurso em razão de desistência da Folha de S. Paulo
Aziz Ab’Sáber
2011
Conjunto da obra
Tatiana Belinky
2012
Conjunto da obra
Audálio Dantas
2013
As duas guerras de Vlado Herzog

 

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