&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&Prêmio
Intelectual do Ano – DÊ O SEU VOTO para Nelly Novaes
Coelho
De
01 de agosto a 15 de setembro de 2014, todas as pessoas interessadas em cultura
podem manifestar a sua escolha para o Intelectual do Ano da UBE (União
Brasileira de Escritores), que receberá em novembro o troféu Juca
Pato.
O
troféu Juca Pato é oferecido há 52 anos pela UBE a personalidade que, pela via
do livro, tenha obtido repercussão nacional no ano anterior.
Para
a edição de 2014 do Prêmio Intelectual do Ano, duas candidaturas cumpriram as
formalidades exigidas pelo regulamento – publicação de livro de impacto no ano
anterior e indicação da inscrição por 30 associados da UBE. Concorrem ao prêmio
a professora, escritora e crítica literária Nelly Novaes Coelho, com o livro Escritores brasileiros do século XX – Um
Testamento Crítico, e o cineasta e escritor João Batista de Andrade, com o
romance Confinados.
Os
escritores abaixo arrolados apresentaram a candidatura da Profª Nelly Novaes
Coelho e, agora, pedem o seu voto para a eminente candidata:
Cyro
de Mattos
Edla
van Steen
Sábato
Magaldi
Caio
Porfírio Carneiro
Dirce
Lorimier Fernandes
Deonísio
da Silva
Roniwalter
Jatobá
Alaor
Barbosa
Antonio
Luceni
Raquel
Naveira
Djama
Allegro
Gabriel
Kwak
Hugo
Pontes
Marco
Aqueiva
Ruy
Câmara
Maria
de Lourdes Alba
Araken
Passos Vaz Galvão Sampaio
Jeanette
Rozsas
Roberto
Villani
Sonia
Sales
Maria
Áurea de Assis Moura Laguna
Oswaldo
Coimbra
Enéas
Athanázio
Ana
Luíza Almeida Ferro
Silas
Correia Leite
Luiz
Antonio Cardoso
Edson
Amâncio
Aricy
Curvelo
Clodomir
Monteiro
Olga
de Sá
Helder
Câmara
Giselda
Penteado Di Guglielmo
Francisco
Moura Campos
Sonia
Cintra
Alice
Spindola
Anderson
Braga Horta
Eunice
Arruda
Nicodemos
Sena
Veja
como votar.
Com
o objetivo de ampliar a divulgação do prêmio, a UBE, sob a presidência de
Joaquim Maria Botelho, decidiu abrir o processo eleitoral para todos os amigos
do livro. Anteriormente, a eleição era restrita a associados da UBE e
representantes de entidades como academias de letras e universidades. A partir
de 2014, qualquer pessoa pode manifestar o seu voto, por meio de mensagem de
correio eletrônico para secretaria@ube.org.br
Também
serão aceitos votos por carta, que deve ser enviada ao seguinte endereço:
UBE – União Brasileira de Escritores, a/c Secretaria, Rua Rego Freitas, 454 – conjunto 121, Vila Buarque, CEP 01220-010, São Paulo – SP. Mais informações: telefone 11 3231-4447.
UBE – União Brasileira de Escritores, a/c Secretaria, Rua Rego Freitas, 454 – conjunto 121, Vila Buarque, CEP 01220-010, São Paulo – SP. Mais informações: telefone 11 3231-4447.
A
nossa candidata NELLY NOVAES COELHO.
Vida
& Obra.
Nelly Novaes
Coelho nasceu na capital de São Paulo, em 17 de maio de 1922, pouco depois da
Semana de Arte Moderna. Pertence ao tronco dos Novaes, um dos mais antigos do
Vale do Paraíba. Paixões desde a infância: música e literatura. Faz os primeiros
estudos no Externato São José e estudos de piano com professor particular.
Adolescente, completa o curso de pianista no Conservatório Dramático e Musical
de São Paulo, onde foi aluna de Mário de Andrade, em História da Música, pouco
antes de ele se desligar do cargo de Professor Catedrático. Dedica-se
intensamente aos estudos de piano; vence o Concurso “Maestro Cantú” (para
aperfeiçoamento pianístico na Itália), mas a sonhada carreira de pianista
frustrou-se, por circunstâncias adversas (o início da II Guerra Mundial/1939
impede os fundamentais estágios de estudo na Europa e, terminada a guerra, em
1945, os caminhos já eram outros).
“Nel mezzo del
camin”, já casada e mãe, outro projeto surge: o de tornar-se Professora. Volta
aos estudos: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (Rua Maria
Antônia/SP), área de Letras Neo-Latinas (Licenciatura, 1959). Concluído seus
estudos, colaborou com o Prof. Luiz Amador Sanchez, titular do Deptº de
Literatura Espanhola e Hispano-Americana.
Em 1960, inicia
a carreira de docente universitária, como professora-assistente do Prof. Antônio
Soares Amora, área de Literatura Portuguesa.
Em 1961, acumula
esse cargo com o de professora titular de Teoria da Literatura, na Faculdade de
Letras de Marília (onde lecionava nos fins de semana). Segue a carreira
universitária: doutora em Letras (USP, 1967), livre docência (USP, 1977).
Professora-adjunta (USP, 1981) e professora titular de Literatura Portuguesa
(USP, 1985).
Nesse período,
inicia-se como crítica e ensaísta literária, colaborando no Suplemento Literário
de “O Estado de São Paulo”. Especializa-se em Literatura Contemporânea
(portuguesa e brasileira). No decorrer da carreira acadêmica, entrega-se à
docência e à crítica, publicando em jornais e revistas do Brasil e do
exterior.
Como intelectual
atuante, desde 1961 participa de congressos e seminários nacionais e
internacionais, apresentando comunicações, posteriormente publicadas nos Anais.
Em decorrência dessa atividade, torna-se membro de várias instituições
culturais: APCA-Associação Paulista de Críticos de Arte (presidente em 1990);
UBE-União Brasileira de Escritores de São Paulo; IHGSP-Instituto Histórico e
Geográfico de São Paulo; Instituto Internacional de Literatura Ibero-Americano
(Pennsylvania/USA); APC-Association pour La Pensée Complexe (convidada por Edgar
Morin); Fulbright Alumini Association (Washington-USA); AEILIJ-Associação de
Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil e
membro-correspondente de várias Academias de Letras nacionais.
Em 1964, como
bolsista da Fundação Calouste Gulbenkian/Lisboa, faz seu primeiro estágio de
estudos em Portugal, em pesquisas para embasamento de sua futura tese de
doutorado sobre Aquilino Ribeiro.
Em 1966, inicia
a carreira de escritora, com a publicação de O ensino da literatura,
obra destinada à formação de professores, na área da Literatura, e que propunha
princípios teóricos e respectivas práticas analíticas, visando a introdução dos
estudos literários, desde as primeiras séries escolares, conforme exigência da
nova Lei de Diretrizes e Bases nº 4.024/1961.
A esse livro de
estreia seguem-se novos títulos, conforme foram sendo exigidos pelo desdobrar da
carreira universitária e intensa participação em congressos, colóquios e
estágios de estudos ou docência, realizados no Brasil e no exterior.
Como docente e
pesquisadora, em 1970 ministrou curso de Cultura e Literatura Brasileira, na
Faculdade de Letras/Lisboa e, em 1979, na UCLA-California University/Los Angeles
(bolsista da Fulbright Foundantion/USA). Em 1980, em face do novo boom
de Literatura Infantil em expansão, criou na USP-Universidade de São
Paulo/Área de Letras o curso Estudos Comparados de Literatura Infantil/Juvenil
(diurno/noturno, graduação/pós-graduação). Foi uma das pioneiras como docente a
trabalhar com a interdisciplinaridade. Ministrou vários cursos de especialização
na USP a professores de Ensino Médio a partir da literatura.
Ao longo da
carreira, exerceu vários cargos administrativos ou acadêmicos: Chefe-suplente do
Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da FFLCH/USP; vice-diretora do
CEP-Centro de Estudos Portugueses/USP; membro fundador e presidente do
CELIJU-Centro de Estudos de Literatura Infantil e Juvenil; diretora do
CELAB-Centro de Estudos Luso-Afro-Brasileiros de LIJ; diretora da
APCA-Associação Paulista de Críticos de Arte (setor Literatura) e outros. Sua
obra publicada abrange dezenas de livros sobre Literatura Contemporânea, Teoria
Literária, Estratégias de Ensino e Educação. Destacam-se O ensino da
literatura, 1966; Mário de Andrade para a nova geração, 1970;
Escritores portugueses, 1973; Escritores portugueses do século
XX/Lisboa, 2007; Literatura e linguagem, 1974; Guimarães
Rosa, 1975; Literatura: arte, conhecimento e vida, 2000; A
literatura infantil, 1980; Panorama histórico da literatura
infantil/juvenil brasileira, 1982 e 2006; Dicionário crítico de
escritoras brasileiras, 2002; O conto de fadas
(Símbolos/Mitos/Arquétipos), 2003; Primeiro dicionário escolar,
2005, e outros. Dentre as antologias: Ética, solidariedade e complexidade
(Edgar de Assis Carvalho, Maria da Conceição de Almeida, Nelly Novaes
Coelho, Nelson Fiedler Ferrara, Edgar Morin. 1998); Edgar Morin religando
fronteiras (Edgar Morin, André Baggio, Nelly Novaes Coelho, Humberto
Mariotti, Mauro Maldonato. Org: Tania M. K Rosing e Nurimar Maria Falci. 2004).
Sua produção abrange ainda várias centenas de artigos e ensaios sobre literatura
contemporânea do Brasil e Portugal, publicados em jornais e revistas nacionais e
do exterior.
Entre os prêmios
e distinções recebidos, destacam-se: Prêmio Internacional Bocage (Ministério da
Educação e Cultura de Lisboa/1966); Prêmio Especial/Ensaio-APCA, 1983; Prêmio
Jabuti-Ensaio/Câmara Brasileira do Livro, 1975; Medalha Clara Ramos/UBE-RJ,
1993; Troféu Jaburú-Personalidade do Ano 1998/Conselho Estadual de Cultura,
Goiânia; Título de Comendadora/UMATI-Universidade do Minho/Portugal, 1997;
Troféu Vasco Prado/10ª Jornada Nacional de Literatura. Passo Fundo/RS, 2003;
Medalha Imperatriz Leopoldina/HIGSP, março de 2001, e Comenda D. Pedro I/HIGSP,
setembro de 2011.
Aposentada pela
USP, em 1992, prossegue em atividade, dedicada à pesquisa e análise da
Literatura Contemporânea Brasileira e Portuguesa em produção.
Obra
publicada em 2013 (requisito para a candidatura ao Prêmio Juca
Pato):
Escritores
Brasileiros do Século XX – Um Testamento Crítico
foi lançado no dia 29 de maio de 2013, na Casa das Rosas (São Paulo). Na
ocasião, em homenagem à autora Nelly Novaes Coelho, que completara 91 anos de
vida e 50 de docência universitária e exercício da crítica literária, falaram os
escritores Ignácio de Loyola Brandão e Cyro de Mattos, e os críticos Fábio Lucas
e Benjamin Abdala Jr. (Assista ao
vídeo do lançamento clicando em: http://www.youtube.com/watch?v=mzRiX-0p_N4
O
livro.
Escritores
brasileiros do século XX, de Nelly
Novaes Coelho (Professora Titular da USP – Universidade de São Paulo), é a suma
de 50 anos de pesquisas, leituras e releituras de obras apresentadas em cursos
universitários, no Brasil, Portugal e Estados Unidos da América. Nesse livro, de
976 páginas, a Autora reúne e analisa a obra de 81 escritores. Ao lado dos mais
conhecidos (Jorge Amado, Graciliano Ramos, Guimarães Rosa, Mário de Andrade,
Oswald de Andrade, João Ubaldo Ribeiro, Ignácio de Loyola Brandão...) aparecem
nomes que a insensibilidade crítica e o desinteresse do “mercado” colocaram numa
espécie de “limbo” (Cornélio Pena, Adonias Filho, Murilo Rubião, Victor Giudice,
Campos de Carvalho, Gustavo Corção, Alcides Pinto...) e outros que o
desinformado (ou defraudado?) “público” precisa conhecer (Vicente Cecim, Olavo
Pereira, Agrippino de Paula, Fausto Antonio, Guilherme Dicke, Mora Fuentes,
Samuel Rawet, Alaor Barbosa...).
No testemunho
desses escritores manifesta-se a crise de paradigmas que afeta uma sociedade
cansada de si, de Deus, das ideologias... e de todas as velhas e arraigadas
crenças – mas que, entretanto, não parece ter ficado mais livre e feliz no caos
liberticida e materialista em que o “mundo novo” (moderno ou “pós-moderno”) a
engolfou.
Escritores
brasileiros do século XX é, como diz o
subtítulo, o Testamento Crítico de uma intelectual que sempre pugnou em defesa
da língua e da literatura brasílicas, e por meio do qual a autora entrega um
legado de conhecimento e sensibilidade crítica à atual e às novas gerações de
leitores deųte nosso imenso – mas ainda inculto – país.
Tatiana
Belinky: “Livro
fascinante, fruto de amplas e profundas pesquisas, estudos, leituras e, claro,
ideias, conclusões, hipóteses e mesmo perguntas da sua ilustre autora – esta
incrível Nelly Novaes Coelho. Ela, a querida e sempre admirada mestra Nelly, com
as suas posturas ético-filosóficas, ‘antigas’, contemporâneas, modernas e até
‘pós-modernas’, bem fundamentadas e eruditas, sem deixarem de ser
otimistas”.
SAIBA
MAIS: www.letraselvagem.com.br
Juca
Pato.
Personagem
idealizado pelo cartunista Belmonte, era o herói de tiras de quadrinhos
publicadas no jornal Folha de S. Paulo, nas décadas de 1930 a 1960. Simbolizava
o homem de classe média, de olhar crítico e inteligência aguda, que desancava os
poderes e aguilhoava os malfeitos das autoridades. Belmonte, em razão do
espírito contestador do seu personagem, foi proibido de entrar na Alemanha de
Hitler, tendo sido considerado persona non grata, antes mesmo de deflagrada a
Segunda Grande Guerra. Marcos Rey, diretor da UBE em 1962, propôs a instituição
do prêmio Intelectual do Ano, criando o troféu Juca Pato para simbolizar o
escritor brasileiro, mal pago e inconformado, embora insistentemente
produtivo.
O
prêmio.
O
Prêmio Intelectual do Ano foi concebido na antessala do golpe militar de 1964.
Talvez seja por isso que o gesto de entrega do Troféu Juca Pato ao seu ganhador
tenha se notabilizado como uma espécie de “pièce de résistance” no panorama
contemporâneo da cultura brasileira.
Seu
criador, em 1962, o escritor Marcos Rey, diria, tão logo iniciado o regime
militar no país, que “a imagem do Juca, mesmo sem legendas, amordaçada,
imobilizada em bronze, é presença incômoda para a ditadura”. E, não por
coincidência, mas por ligação íntima com o governo que seria deposto, o então
ministro Santiago Dantas, vaticinaria em seu discurso ao receber o Juca Pato, em
1963:
“O
nosso esforço se legitima na medida em que formos capazes de lutar contra a
opressão, que muda de formas ao longo da história. E será por esta senda de
reflexão sobre o país e seus problemas; sobre nossa cultura e soberania e tudo
que as ameaça; será sempre por esse caminho que o Prêmio Intelectual do Ano irá
se firmar como dos mais valorosos em nosso país”.
O
Juca Pato é uma réplica do personagem idealizado pelo jornalista Lélis Vieira e
imortalizado pelo ilustrador e chargista Benedito Carneiro Bastos Barreto, o
Belmonte (1896-1947). A escultura ganhou vida pelas mãos do artista húngaro
László Zinner, cuja obra foi tema de recente exposição em São Paulo.
A
caricatura criada por Belmonte retratava um sujeito simples, trabalhador e
honesto, que representava o típico paulistano da classe média. Nacionalista,
inteligente e culto, era o alter
ego do seu criador que, com sua arte, foi colaborador de Monteiro Lobato e
Viriato Correia.
O
outro candidato: João Batista de Andrade.
Embora
peçamos o seu voto para Nelly Novaes Coelho, não poderíamos deixar de reconhecer
os méritos do escritor, cineasta e doutor em Comunicações pela USP, João Batista
de Andrade, cuja candidatura valorizar o pleito. Tanto na literatura quanto no
cinema, iniciou carreira artística ainda estudante da Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo. Escritor, cineasta, ativista cultural e político,
pensador, João Batista de Andrade foi secretário de Cultura do Estado de São
Paulo, quando criou o PROAC – Programa de Ação Cultural – e é presidente da
Fundação Memorial da América Latina. Como escritor seu primeiro livro é Perdido no meio da rua, 1989. Depois
veio o juvenil A terra do deus
dará, 1991, os romances Um olé em
Deus, 1997, O portal dos
sonhos, 2001, e sua tese de doutorado “O povo fala”, 2002. Em 2013, lançou
seu sexto livro: Confinados, memórias de
um tempo sem saídas, ficção em que seus personagens, visionariamente,
convivem com situações de conflito social e político semelhantes às que se veem
atualmente pelas ruas do país.
No
cinema, com 17 longas-metragens e inúmeros filmes para TV e circuitos
alternativos, tem uma carreira premiada nacional e internacionalmente, com
títulos como os clássicos “Liberdade de Imprensa”, 1967, “Doramundo”, 1978,
“Wilsinho Galiléia”, 1987, “O home que virou suco”, 1980, “Céu Aberto”, 1985, “O
País dos Tenentes”, 1987, “O Tronco”, 1998, “Vlado, trinta anos depois”, 2005 e
“Veias e vinhos, uma história brasileira”, 2006.
Seu
trabalho também foi reconhecido pela dedicação em defesa dos Direitos Humanos.
Dessa lista, o mais recente é o XXX Prêmio Direitos Humanos “Franz de Castro
Holzwarth”, que lhe foi outorgado no início de junho de 2014 pela Ordem dos
Advogados do Brasil/OAB.
Quem
já venceu.
O
Prêmio Intelectual do Ano, da UBE – União Brasileira de Escritores, é entregue
anualmente a personalidade que, pela via do livro, tenha apresentado tema para
debate e reflexão que alcançou repercussão nacional. O troféu Juca Pato, que
simboliza o prêmio, é entregue ao candidato eleito no ano posterior ao do
lançamento do livro.
Ao
longo de sua história os vencedores do concurso Intelectual do Ano
foram:
Homenageado |
Ano
de entrega
|
Obra
(publicada no ano anterior)
|
Santiago
Dantas
|
1963
|
Política
Exterior Independente
|
Afonso
Schmidt
|
1964
|
Tempo
das Águas
|
Alceu
Amoroso Lima
|
1965
|
Revolução,
Reação e Reforma
|
Caio
Prado Jr.
|
1966
|
A
Revolução Brasileira
|
Cassiano
Ricardo
|
1967
|
Poemas
Escolhidos
|
Érico
Veríssimo
|
1968
|
O
Prisioneiro
|
Menotti
Del Picchia
|
1969
|
Deus
Sem Rosto
|
Jorge
Amado
|
1970
|
Tenda
dos Milagres
|
Pedro
A. O. Ribeiro Neto
|
1971
|
Pastor
do Tédio
|
Josué
Montello
|
1972
|
Cais
da Sagração
|
Cândido
Mota Filho
|
1973
|
Contagem
Regressiva
|
Afonso
Arinos M. Franco
|
1974
|
Rodrigues
Alves, Vida e Obra
|
Raimundo
Magalhães Jr.
|
1975
|
Olavo
Bilac e sua Época
|
Juscelino
Kubitschek
|
1976
|
Meu
Caminho para Brasília
|
José
Américo de Almeida
|
1977
|
Antes
que me esqueça
|
Luís
da Câmara Cascudo
|
1978
|
O
Príncipe Maximiliano no Brasil
|
Sobral
Pinto
|
1979
|
Lições
de Liberdade
|
Sérgio
Buarque de Hollanda
|
1980
|
Tentativas
de Mitologia
|
Dalmo
de Abreu Dallari
|
1981
|
Futuro
do Estado
|
Paulo
Bomfim
|
1982
|
Praia
de Sonetos
|
Carlos
Drummond de Andrade
|
1983
|
A
Lição do amigo
|
Cora
Coralina
|
1984
|
Vintém
de Cobres – Poemas de Goiás
|
Fernando
Henrique Cardoso
|
1985
|
Edição
na França de “Les Idées à leur Place”
|
Frei
Beto
|
1986
|
Fidel
e a Religião
|
Antonio
Callado
|
1987
|
O
amor nos tempos de cólera
|
Abguar
Bastos
|
1988
|
Pantofagia
ou Estranhas Práticas Alimentares na Selva
|
Barbosa
Lima Sobrinho
|
1989
|
O
Problema da Imprensa
|
Dom
Paulo Evaristo Arns
|
1990
|
Clamor
do Povo pela Paz
|
Ledo
Ivo
|
1991
|
Crepúsculo
Civil
|
Fábio
Lucas
|
1992
|
Mineiranças
e Fontes Literárias Portuguesas
|
Raquel
de Queiroz
|
1993
|
Memorial
de Maria Moura
|
|
1994/95
|
–
Não houve concurso em razão da perda da sede da UBE
|
Marcos
Rey
|
1996
|
Os
Crimes do Olho de Boi
|
Luís
Fernando Veríssimo
|
1997
|
Novas
Comédias da Vida Privada
|
Sábato
Magaldi
|
1998
|
Panorama
do Teatro Brasileiro
|
José
Mindlin
|
1999
|
Uma
Vida Entre Livros
|
Jacob
Gorender
|
2000
|
Marxismo
sem Utopia
|
Otávio
Ianni
|
2001
|
Enigmas
da Modernidade
|
Salim
Miguel
|
2002
|
Eu
e os Corroiras
|
Gilberto
Mendonça Telles
|
2003
|
Contramargem
|
Alberto
Costa e Silva
|
2004
|
Um
Rio Chamado Atlântico
|
Luiz
Gonzaga Beluzzo
|
2005
|
Ensaios
sobre Capitalismo
|
Luiz
Alberto Moniz Bandeira
|
2006
|
Formação
do Império Americano
|
Samuel
Pinheiro Guimarães
|
2007
|
Desafio
Brasileiro
|
Antonio
Cândido
|
2008
|
Um
Funcionário da Monarquia
|
Lygia
Fagundes Telles
|
2009
|
Conspiração
das Nuvens
|
|
2010
|
Não
houve concurso em razão de desistência da Folha de S. Paulo
|
Aziz
Ab’Sáber
|
2011
|
Conjunto
da obra
|
Tatiana
Belinky
|
2012
|
Conjunto
da obra
|
Audálio
Dantas
|
2013
|
As
duas guerras de Vlado Herzog
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário