LUAR NA MATA DA TIJUCA
Em noite de lua gorda
Trilhas úmidas cintilam prata
Arvoredos acendem luzes loucas
Sapos coaxam lamentos de amor
Outros respondem pouco além
Grilos conversam no brilho lunar
Vagalumes acordam breves verdes
luminosos
E seres noturnos escapam de
cantos sombrios
Lua rainha conclama sua corte a luzir
Zéfiro alado persegue ninfas diáfanas
Duendes se agrupam na mataria
Folhagens roxas abrigam gnomos diminutos
Bailam leves todas as fadas
Rumores ciganos se agitam no ar
Cantam nas trevas trovas sutís
Raízes , plantas e corujas
Na magia da lua gorda
O luar brilhoso festeja a
mata da Tijuca
Clair de Mattos
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