PERDIDOS
Nos
ensurdecedores silêncios
Da
minha solidão ímpar
Busco
palavras ditas um dia
Que
já ecoam distantes
Sussurrantes
Na
memória
Do
tempo
Busco
o que fui e onde fiquei
Eu,
e meu todo imensurável
Quando
faltava nada consequente
Risos se espalhavam displicentes
E meu
olhar vagava cego, tonto
Buscando
impenetráveis quimeras
Que
nunca seriam minhas
Dias
idos e vividos
Perdidos
na roda da sorte
Tempos
de nunca mais
Minutos
roubados
Horas
de ontem
Eras
de outrora
Anos
jovens
Clair de Mattos
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