PEDIMOS A
GENTILEZA DE SUA ATENÇÃO
PARA A
INFORMAÇÃO ABAIXO, DA ABL.
MUITO
GRATO.
Antonio Carlos
Athayde
Academia Brasileira de Letras (ABL) Assessor de Imprensa (www.academia.org.br
ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS ASSINA TERMO DE COOPERAÇÃO
TÉCNICA COM O MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA, DE SÃO PAULO
A Presidente da ABL, Acadêmica Ana Maria Machado,
afirmou, pouco antes da assinatura, que a grande novidade estava na constatação
de que a parceria entre as duas instituições não existia e que somente agora
estava sendo formalizada
A
Presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), Acadêmica Ana Maria Machado,
assinou termo de cooperação técnica com o Museu da Língua Portuguesa, de São
Paulo, representado por seu Presidente, Antonio Carlos de Moraes Sartini, hoje,
dia 05 de agosto, segunda-feira, na Sala dos Presidentes, sede da
ABL.
Também participaram da assinatura o Secretário-Geral da
ABL, Acadêmico Geraldo Holanda Cavalcanti; o Secretário de Cultura do Estado de
São Paulo, Marcelo Araújo; Pedro Sotero e Francisco Vidal, os dois da ID Brasil,
organização social que cuida da administração do Museu; assim como o
Superintendente Executivo da Fundação Roberto Marinho – incentivadora das
atividades do Museu paulista – Nelson Savioli. Estiveram presentes, ainda, o
Primeiro-Secretário da ABL, Acadêmico Domício Proença Filho, e o Tesoureiro,
Acadêmico Evanildo Bechara.
Ana Maria Machado afirmou que a grande novidade na
assinatura do termo de cooperação técnica estava na constatação de que essa
parceria não existia e que somente agora estava sendo formalizada: “Fundada no
Século XIX por intelectuais do porte de Machado de Assis e Joaquim Nabuco, seus
primeiros dirigentes, a ABL já em seus estatutos afirma ter por fim a cultura da
língua e da literatura nacional. Fundada no século XXI por uma proposta do poder
público e desenvolvida em conjunto com uma fundação privada, com parcerias de
empresas dos dois setores, o MLP é um espaço vivo sobre a língua portuguesa,
considerada como base da cultura brasileira”, disse a Presidente da
ABL.
A
Acadêmica e escritora afirmou, ainda, “que o documento que ora assinamos tem
tudo para ser um ponto de partida para o crescimento mútuo e a abertura de novos
caminhos de atuação direta na fruição e aproveitamento de seus benefícios, por
parte da sociedade e da cultura que ambas as instituições refletem e a que ambas
devem servir. Compartilhemos, pois, o que estiver ao nosso alcance e em nossas
possibilidades, para que nessa partilha somemos nossos esforços, nosso
empreendedorismo, nossos tesouros linguísticos acumulados e nossas inquietações,
e assim cada cidadão brasileiro possa receber mais daquilo que lhe cabe por
direito”.
Para o Secretário Marcelo Araújo, a parceria entre a ABL
e o Museu cria condições de aumentar ainda mais o trabalho que vem sendo feito
em seu Estado: “São instituições irmãs que cuidam da Língua Portuguesa
cientificamente. E se estavam antes separadas, teremos agora a participação das
duas num trabalho unido, com essa proximidade física. Quem ganha com isso é o
grande público”. O Superintendente da Fundação Roberto Marinho, Nelson Savioli,
por sua vez, disse que essa parceria, mais cedo ou mais tarde, teria de ser
feita: “Essa é uma grande oportunidade para que as duas instituições se insiram
cada vez mais junto à sociedade. Trata-se de uma parceria muito importante em
prol da Língua Portuguesa. Vai nos ajudar muito na aproximação com os demais
países lusófonos”.
O
Presidente do Museu, Carlos de Moraes Sartini, disse que a parceria vinha se
delineando há algum tempo: “Unimos duas grandes instituições, independentemente
da diferença de idade. O Museu nasceu em 2006 e tem apenas sete anos. O ABL
completou 116 anos. Vislumbramos nessa parceria a grande oportunidade de
colaborarmos na difusão da cultura e na valorização da Língua
Portuguesa”.
Depois da cerimônia, os visitantes, ciceroneados pelo
Acadêmico Geraldo Holanda Cavalcanti, conheceram o Espaço Machado de Assis e as
bibliotecas Acadêmica Lúcio de Mendonça e Rodolfo Garcia.
Abaixo a íntegra do discurso da Presidente da
ABL:
“A grande novidade na assinatura deste Termo de
Cooperação Técnica entre a Academia Brasileira de Letras e o Museu da Língua
Portuguesa está na constatação de que essa parceria ainda não existia e somente
agora está sendo formalizada.
“Fundada no Século XIX por intelectuais do porte de
Machado de Assis e Joaquim Nabuco, seus primeiros dirigentes, a ABL já em seus
estatutos afirma ter por fim a cultura da língua e da literatura nacional.
Fundada no século XXI por uma proposta do poder público e desenvolvida em
conjunto com uma fundação privada, com parcerias de empresas dos dois setores, o
MLP é um espaço vivo sobre a língua portuguesa, considerada como base da cultura
brasileira.
“Ambas as instituições ocupam magníficos prédios,
verdadeiras joias de nosso patrimônio histórico e artístico — uma no Rio de
Janeiro, outra em São Paulo. Ambas exercem poderoso papel no imaginário popular
e se constituem em pontos efervescentes de fomento cultural e atração de
visitantes, cada uma em sua escala e seu âmbito, segundo seus
propósitos.
“Como era possível ainda não sermos
colaboradoras?
“Evidentemente, esta colaboração que agora está sendo
assinada e sacramentada só tem a acrescentar às duas parceiras , ao aproximar
formalmente a instituição cultural que com certeza é a mais tradicional de nossa
história e aquela que seguramente representa um marco absoluto em modernização
tecnológica e oportunidade de interação para o público. Somos unidas pelo comum
amor à língua e pela consciência de que nossa missão é cultivá-la.
“Assim, o documento que ora assinamos tem tudo para ser
um ponto de partida para o crescimento mútuo e a abertura de novos caminhos de
atuação direta na fruição e aproveitamento de seus benefícios, por parte da
sociedade e da cultura que ambas as instituições refletem e a que ambas devem
servir.
“Leitora inveterada e voraz, ouso almejar para esta
cooperação o mesmo destino fascinante que cerca a leitura — o milagre de,
paradoxalmente, constituir um patrimônio em expansão a se multiplicar cada vez
mais, de modo a crescer de forma exponencial, à medida que é mais dividido.
Quanto mais distribuído, mais aumenta. Compartilhemos, pois, o que estiver ao
nosso alcance e em nossas possibilidades, para que nessa partilha somemos nossos
esforços, nosso empreendedorismo, nossos tesouros linguísticos acumulados e
nossas inquietações, e assim cada cidadão brasileiro possa receber mais daquilo
que lhe cabe por direito”.
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terça-feira, 6 de agosto de 2013
TRIBUNA LIVRE
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