quarta-feira, 30 de outubro de 2013

TRIBUNA LIVRE

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                      Fala-se    muito em   biografias, autorizadas ou   não. No meu entender,   depende.       
                      Primeiramente é necessário saber  se o dito biografado está vivo ou morto. Questão importantíssima. Caso   o   individuo  esteja de pé e  falando,    melhor   seria acertar  com  ele  quanto   a   detalhes, digamos...inoportunos.   
                     Claro    que     o     direito     de   expressão    preside   a    questão,   porém,    faz-se necessário observar,  que, no caso,também deve-se ter em conta o respeito à vida privada de cada um.  Direito tão legítimo quanto.
                        Porém o que realmente me instiga a digitar estas linhas, refere-se ao escritor brasileiro em sua quase totalidade. 
                  As grandes editoras nacionais,  simplesmente os ignoram, a menos que paguem os custos da tiragem com o próprio dinheirinho suado, e possam ainda garantir o abrigo da mídia, especializada ou não.
                       Além disso, recebem  o   mísero percentual  de 10%  sobre a quantidade  de    livros vendidos, os quais jamais saberão realmente quantos foram, vez que, ao que consta, nenhuma lei obriga editores a mostrarem seus próprios rendimentos, no que refere ao montante de vendas de cada obra. Ou seja: A Editora pode simplesmente  enviar um cheque correspondente a algum valor de vendagem, mas, os , autores, jamais saberão se tais números correspondem à real quantidade de livros  comercializados . Dá pra entender?
                      Se a empresa editorial  pagar ao autor o equivalente a 200,300 ou 500 exemplares vendidos, na verdade, ele jamais saberá se tal número corresponde à realidade comercial. Podem ter sido vendidas quantidades superiores. Como saber? Pelo que se conhece, nenhum órgão nacional confere o número real da comercialização da obra do autor. Além disso, acresce ainda, a competição com os grandes " best-sellers", comprados a peso de ouro nas "feiras internacionais". Livros esses que já chegam à pátria amada com seu mercado garantido pela mídia, interessada apenas no lucro fácil e rápido.
                                       Penso que o assunto merece discussão mais alongada. Não?
                     
 
                                                                                                                 Clair de Mattos.

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