quinta-feira, 1 de maio de 2014

A poesia que eu quero, ora se quero!

Celito Medeiros



Quero uma boa poesia como eu quero
Assim o quero-quero um arpão lhe cai
Peregrino das palavras como um ferro
Em doces rimas que tanto sonho atrai

Não quero mudar meu amor de outrora
Mesmo alimentando um pássaro voraz
Quero doce melodia que a palavra traz
Para encantar-me da noite até a aurora

Quero rebuscar o canto destas manhãs
Comer o doce mel das melhores maçãs
Embalado pelas sentenças mais nobres

Não quero apenas pensamentos pobres
Nem mesmo aplaudir só meros acordes
Quero contemplar as escritas de avelãs!


 

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