A
poesia que eu quero, ora se quero!
Celito Medeiros
Quero uma boa poesia como eu quero
Assim o quero-quero um
arpão lhe cai
Peregrino das palavras como um ferro
Em doces rimas que
tanto sonho atrai
Não quero mudar meu amor de outrora
Mesmo
alimentando um pássaro voraz
Quero doce melodia que a palavra traz
Para
encantar-me da noite até a aurora
Quero rebuscar o canto destas
manhãs
Comer o doce mel das melhores maçãs
Embalado pelas sentenças mais
nobres
Não quero apenas pensamentos pobres
Nem mesmo aplaudir só meros
acordes
Quero contemplar as escritas de avelãs!
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