segunda-feira, 26 de maio de 2014

Tribuna Livre

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Lá fora na rua o Vendedor de Picolé aperta a buzina e grita: Picolé!  Olha o Picolé...

 

Aqui dentro de casa, uma criança fica toda eufórica e grita para a Mãe:

Eu quelo um pitolé....

 

A mãe, com pouco dinheiro e sabendo que a criança já tivera um picolé no dia anterior,

que ficara até um tanto rouca, apenas disse:  Não, hoje não!

 

Mas a criança não entendia de finanças, não se importava em ficar rouca, queria o Picolé!

Mãeeeeee, eu quelo pitolé!!!  Aiii, aaaaiiiiii, eu quelo, que quelo!...

 

A mãe, que adoraria agradar a criança, mas tem que colocar limites, fala em tom mais alto:

NÃOooo, HOjeeee NÃO!

 

Mas a criança insiste, chora, esperneia, deita no chão, faz sua cena...

- E não tem amor maior do que de mãe...

A mãe prefere ceder, gastar seu dinheiro tão necessário para outras coisas...

Saí à porta e grita bem alto? Hei, quero um picolé!!!!

O vendedor se aproxima, a mãe escolhe o sabor, pega o picolé e paga...

 

Volta para dentro de casa, e lá está a criança chorando no chão...

Vem cá, a mamãe comprou seu pitolé!...

NÃOOOOOOOOOOOO, AGORA NÃO QUELO MAIS!....
 
 
Net 7 mares (grupo Avasp)
 
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